Publicação autorizada pelo Presbítero Romeu Maluhy Junior, pastor e epíscopo
Agradecimentos de Universal Assembléia da Santa Aliança Cristã
Presbítero Jailson Pereira, apóstolo e epíscopo
“TODOS CELEBREMOS ESSA PÁSCOA SANTA!”
Ninguém deveria ficar de fora, pois “disse o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito. Este mês vos será o principal dos meses, será o primeiro mês do Ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais!…! O cordeiro será sem defeito, macho de um ano (…) e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem (…) Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis a pressa; é a Páscoa do SENHOR (…) O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós. E não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito (…) Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e para vossos filhos, para sempre (…) Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas” (Êxodo 12).
Eis o significado da Páscoa: Jeová, passando por cima das casas onde havia o sinal o sangue, aplicado nas ombreiras e na verga da porta, livrou o Seu povo do juízo aplicado sobre a terra do Egito, sobre Faraó e o povo egípcio.
Páscoa. Passagem. Passar por cima. E o sangue aplicado às ombreiras das portas das casas do povo hebreu era também um sinal da fé pessoal e de cada família, convicta da infabilidade do plano de salvação indicada e proposta por Deus.
O sangue na porta era o sinal de que o cordeiro – “sem defeito” -, inocente, portanto, havia sido imolado, o que apontava para a obediência do povo quanto ao meio de salvação providenciado por Deus. Por isso o juízo passou sobre eles, sem os atingir. “Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa de servidão”. Disse Moisés ao povo, conforme Êxodo 13:3.
Neste domingo celebramos a ressurreição de Jesus Cristo, “o ordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Aquele que, para nos libertar da escravidão do pecado, “foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca, como cordeiro foi levado ao matadouro” (Isaías 53:7). Aquele que “por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem” (Hebreus 2:9). Aquele que “em trocada alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).
A instituição da Páscoa por Deus inaugurou um novo tempo na história do povo de Deus: “Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano”. Um novo relacionamento com Deus devia ser ali iniciado; a história anterior de Israel não era mais referencial. A redenção devia constituir o primeiro passo da vida real, gerada pelo Senhor.
A ressurreição de Jesus Cristo, pari passo, inaugura um novo tempo, um tempo real, na vida daqueles que começam a andar com Deus no conhecimento de uma paz perfeita e de uma paz estável, daqueles que são lavados no sangue do Cordeiro: “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (II Coríntios 5:17).
A Bíblia nos revela que no ritual da Páscoa as famílias hebréias removiam de suas casas todo o fermento. O apóstolo Paulo, ensinando os crentes, exorta: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Coríntios 5:7).
É tempo de celebração! Cristo ressuscitou! Aleluia! Um novo tempo chegou! Lancemos fora todo o fermento e todo o pecado; não se ache em nós o fermento do orgulho, da vaidade, da inveja, das contendas, dos ressentimentos. Passemos por cima das incompreensões, das frustrações, das mágoas e de tudo o mais que possa atrasar nossa caminhada rumo à terra que o Senhor preparou para nós.
“TODOS CELEBREMOS ESSA PÁSCOA SANTA!”
Naquele que nos trouxe tão grande salvação, inaugurando um novo tempo real em
Nossas vidas: Jesus Cristo, nosso eterno Senhor e Salvador!
Vivamos nele, com ele e para ele!
Com carinho pastoral.
Ver. Claudio Aragão da Guia.
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