25 de fevereiro de 2013

HOSANA! A PALAVRA DE DEUS NÃO FALHA!

 
Era o primeiro dia da semana de sua morte – a manhã de um domingo, quando Jesus Cristo entrou aclamado como rei em Jerusalém cumprindo assim, naquela entrada triunfal, a profecia proferida mais de quinhentos anos antes de Cristo (Zacarias 9:^9), provando, mais uma vez, que Jesus era o Messias prometido e esperado de Israel (leia João 12:12-19).
            A palavra de Deus não falha! Ele é o Messias, o Rei dos Reis, O Justo, O Salvador, O Cristo, o Senhor dos Senhores.
            Num gesto de boas-vindas, o povo, em sua maior parte, estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos de árvores, que espalhavam pela estrada por onde Jesus passava.
            Deus mesmo havia preparado tudo para aquele momento singular do ministério público de Jesus. Lázaro fazia pouco tempo, havia sido ressuscitado pelo Senhor Jesus, fazendo com que sua fama corresse por todo lugar, impactando o povo que, ao saber que Jesus estava chegando, saiu ao seu encontro, louvando, cantando o Salmo 118:25-26 – um dos Salmos Hallel cantados durante a Páscoa: “OH! Senhor concede-nos prosperidade! Bendito o que vem em nome do Senhor. A vós outros da Casa do Senhor, nós vos abençoamos”.
            Enquanto a maioria da multidão aclamava a Jesus como Rei, os fariseus ficaram indignados (João 12:19) e os seus discípulos não compreenderam o que estava acontecendo (João 12:16).
            A presença de Jesus Cristo revela o que está no coração dos homens: a multidão o aclamou, seus discípulos não compreenderam o que ocorria e os fariseus se indignaram. E nós, o que temos no coração relativamente a Jesus?
Quem é Jesus para nós?
            O apóstolo Paulo, segundo Efésios 1:3-14, afirma que Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo “nos escolheu nele, antes da fundação do mundo…”, que fomos “selados com o Santo Espírito da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade…”. Garantia plena! Total segurança!
            Jesus, o escolhido de Deus, não correu risco algum, pois veio cumprir sua missão, vitoriosa desde a eternidade: “Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai” (João 10:17-18).
            Jesus Cristo, o “Cordeiro de Deus” *João 1:29), realizou pelos pecadores o que os sacrifícios do Antigo Testamento efetuavam por aqueles que os ofereciam, só que o sacrifício de Jesus foi definitivo, de uma vez por todas, pois Ele é o “Cordeiro sem defeito e sem mácula”, no dizer de I Pedro 1:19; é o “nosso Cordeiro pascal”, no dizer do apóstolo Paulo em I Coríntios 5:7.
            A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém era sinal de liberdade, de segurança: “Não temas, filha de Sião, eis que o teu Rei aí vem” (João 12:15). Era um sinal inequívoco de que Jesus cumprirá cabalmente Sua missão.
            Infelizmente alguns, ainda hoje, não compreenderam estas verdades das Escrituras Sagradas, assim como os discípulos não compreenderam o que ocorria naqueles dias da semana da Páscoa, que culminaram na morte diz Jesus.
            A tradição judaica liga a festa da Páscoa (Pêsakh), na qual comemoram a libertação do Egito, com a festa de Shavuot (Pentecostes), na qual lembram a entrega da Tora ao povo. Dizem os judeus que “quando os grilhões da escravidão se quebram, as mãos devem estar livres para abraçar as tábuas”.
            É necessário que tenhamos muita atenção à palavra de Deus, que abracemos a palavra de Deus, a fim de podermos discernir e compreender o que está acontecendo à nossa volta, de modo que nossa liberdade não seja motivo para darmos ocasião à carne. A atenção à palavra de Deus nos permitirá permanecer firmes, não nos submetendo, de novo, a jugo de escravidão (ver Gálatas 5:1).
            O povo que aclamou a Jesus como Rei, a seguir exigiu: “Crucifica-o! Crucifica-o!”. Que o mesmo não se dê conosco. Entremos com ele em Jerusalém e sejamos fiéis a Ele até à mote, se necessário for (Apocalipse 2:10).
            Naquele que é o Rei, Senhor dos Senhores, nosso único, suficiente e eterno Salvador: Jesus Cristo, que se deu por nós.
 
Com carinho pastoral.
 
Rev. Cláudio Aragão da Guia.
Publicação autorizada pelo Presbítero Romeu Maluhy Junior, epíscopo e pastor

Deixe uma resposta

Seu endereço de E-mail não será publicado.